As propriedades do Melão-de-são-caetano são consideradas impressionantes, e incluiriam a capacidade de “matar” células cancerígenas. Descubra nos próximos parágrafos como a planta pode beneficiar a saúde de várias maneiras.
Momordica charantia é uma espécie silvestre da família das cucurbitáceas. Pode ser achada tanto em zonas urbanas quanto rurais, sendo tradicionalmente utilizada para fins terapêuticos.
O Melão-de-são-caetano é um vegetal conhecido por ter ações contra feridas (internas e externas) e diabetes, além de diversas outras propriedades medicinais. Por exemplo: antiviral, antibiótica, antioxidante, tônica, antirreumática, adstringente, depurativa, laxativa, purgativa, inseticida e hipoglicemiante.
A erva é estudada por pesquisadores no mundo todo por seu potencial para driblar o metabolismo peculiar das células cancerosas. Diz-se que ela pode atacar as células doentes e deixar as saudáveis intactas, ao contrário do que ocorre com tratamentos convencionais.
Há quem defenda que o Melão-de-são-caetano seja tão eficaz quanto a quimioterapia, inclusive em um dos tipos mais difíceis de combater: o câncer de pâncreas.
Na internet, existem referências a pesquisas nas quais o suco do vegetal teria mostrado grande potencial na luta contra a enfermidade, uma vez que atuaria induzindo a chamada apoptose.
Este fenômeno é a resposta do organismo ao encarar células anormais, levando ao suicídio delas. E o suco do Melão-de-são-caetano favoreceria esta morte de modos diversificados, proporcionando redução do tamanho dos tumores.
É claro que não é o objetivo aqui incentivar o abandono de qualquer tratamento tradicional e recorrer ao Melão-de-são-caetano. Apenas trago informações de estudos em relação à planta.
Na verdade, não é fácil medir o resultado dos testes com o extrato de Momordica charantia. No entanto, tudo indica que, combinado com terapias e remédios existentes, ele pode auxiliar no combate ao câncer.
Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.
Aviso: o consumo excessivo de Melão-de-são-caetano pode provocar dor abdominal, diarreia ou desconforto no estômago, entre outros sintomas.
Melão-de-são-caetano: características, usos e curiosidades
Por ser um fruto, o Melão-de-são-caetano pode ser consumido em forma de suco, polpa ou concentrado. Já suas folhas costumam ser utilizadas como remédio caseiro em chás ou compressas.
Originária da Índia e China, essa planta trepadeira possui frutos e folhas de gosto amargo, que fica mais acentuado quando amadurece. Tanto é que na Ásia recebe o nome de melão amargo.
No Brasil, sua versão selvagem é considerada erva daninha e aparece com frequência em cafezais, pomares, hortas, cercas, terrenos baldios e alambrados. Aparece praticamente em todo o território brasileiro, além de áreas tropicais da Amazônia, África, Ásia e Caribe. As tribos amazonenses, em especial, costumam recorrer ao Melão-de-são-caetano para fins medicinais.
A planta apresenta flores brancas ou em tom amarelo meio pálido, dispostas em cachos ou corimbos; enquanto seu fruto possui abertura em três válvulas espinhosas, cor de ouro e sementes no interior.
Dependendo do local em que é encontrada, é conhecida ainda por fruto-de-cobra, erva das lavadeiras ou melãozinho, sendo suas aplicações mais frequentes relacionadas a problemas de pele e diabetes. Outra curiosidade: o termo erva das lavadeiras tem origem no uso da planta para tirar manchas e clarear roupas.
Em geral, as possibilidades terapêuticas da planta incluem auxilio na regulação dos níveis de açúcar no sangue, tratamento de lesões e feridas de pele, eczemas, picadas de insetos; prisão de ventre, purificação do organismo de impurezas e toxinas.
Hoje, você viu como o Melão-de-são-caetano pode ser importante no tratamento de uma doença tão agressiva: o câncer. Eu fico na torcida para que as pesquisas avancem e novas possibilidades naturais sejam cada vez mais validadas pela ciência, para que possamos cuidar da saúde sem tantos efeitos colaterais.
Até breve!