Será possível fazer uso da maconha como erva medicinal? Acompanhe nesse artigo tudo sobre o que é mito ou verdade sobre o efeito terapêutico dessa planta.
Pesquisas cada vez mais têm confirmado a eficácia do uso da maconha para efeitos medicinais. E, pasmem, dentre esses males que podem ser tratados medicinalmente através da maconha, estão as doenças como Alzheimer e esclerose múltipla.
Com o nome científico cannabis sativa, essa planta faz parte da lista de drogas ilícitas, cuja utilização vem sendo proibida em muitos países, inclusive no Brasil. No entanto, não são poucas as pesquisas que apontam a maconha como uma poderosa erva com efeitos terapêuticos para tratamento de diversas doenças. Tais efeitos são devidos às substâncias que a compõem.
As propriedades terapêuticas da maconha
A maconha é uma planta cuja folha possui mais de 60 substâncias denominadas canabinoides, dentre elas o tetrahidrocanabinol (THC), canabidiol (CBD) e cannabigerol (CBG), por exemplo. Algumas com maior ou menor potencial de ação terapêutica no cérebro humano.
Tetrahidrocanabinol (THC)
É uma das substâncias da planta que já vem sendo usada em remédios para controle de enjoos nos tratamentos do câncer e Aids. É o THC a substância responsável pela sensação de bem estar e felicidade em seus usuários. No entanto, além do uso terapêutico do THC contra enjoo, pesquisas também têm apontado suas propriedades favoráveis ao tratamento de dores crônicas.
Sua ação se dá devido à sua capacidade de se conectar aos neurônios, intervindo na sensação de dor. Segundo pesquisas, o THC também pode ser usado em processos coadjuvantes para perda de peso. isso acontece devido ao seu poder de aumento ou diminuição do apetite. Por conta disso já se encontram remédios para emagrecer com o THC em sua composição.
Canabidiol (CBD)
Em experimentos com animais, sua eficácia tem sido comprovada no controle da ansiedade e de sintomas psicóticos. Pesquisas têm revelado que o CBD pode ativar regiões cerebrais ligadas à sensação de ansiedade.
Cannabigerol (CBG)
Por sua vez, o cannabigerol reage com os receptores de canabinóides no cérebro. Pesquisas têm revelado sua eficácia no combate à inflamação, dor e náuseas. Além disso, também tem o poder de retardar a proliferação de células cancerosas.
Para entendermos melhor a ação da cannabis precisamos saber que suas substâncias agem fazendo uma ligação com os receptores cerebrais. Esses receptores estão concentrados no sistema límbico, no córtex cerebral, no sistema motor e no hipocampo. Através dessa conexão é que ocorrem os sintomas provocados pela maconha.
Os benefícios da maconha como erva medicinal
De acordo com a forma de ação dos canabinóides no cérebro, fica fácil compreendermos o porquê de tantos resultados satisfatórios através das pesquisas da maconha para uso terapêutico. Vamos conhecer algumas áreas da saúde que podem ser tratadas através dessa planta. Os resultados são com base nas pesquisas feitas até hoje.
- Diminuição e alívio das dores crônicas;
- Alívio de náuseas e vômitos nos tratamentos de quimioterapia;
- Diminuição ou estímulo do apetite – de acordo como seu uso for manipulado;
- Alívio de espasmos musculares;
- Controle de movimentos desordenados na doença de Parkinson;
- Tratamento nas crises de epilepsia;
- Tratamento de glaucoma;
- Aumento de apetite;
- Alívio da ansiedade, tratamento da depressão e insônia
Considerações importantes
Vale lembrar que a utilização da maconha ainda é proibida em diversos países, inclusive para uso medicinal. Nossa intenção, através desse artigo, é mostrar alguns resultados de pesquisas de caráter informativo no âmbito de estudos realizados com essa planta. Esse artigo não tem como intuito o incentivo ao uso da maconha.