Cipó-cruz: fonte de ferro, é usado para tratar anemia e até câncer

Por ser rico em ferro, o Cipó-cruz é usado como remédio caseiro para anemia, hemorragia e diversos outros problemas. Comum na região da floresta amazônica, é considerado útil inclusive em casos como leucemia, câncer de boca e útero. Veja os detalhes nos próximos parágrafos!

Seu nome oficial é Arrabidaea chica. Trata-se de uma planta que pertence à família das Bignoniaceae, conhecida como pariri, cajuru, paripari, cuica, chica, guaraju, piranga e carajuru, entre outros apelidos, dependendo do local em que é encontrada.

Para muitos, devido à alta concentração de ferro no Cipó-cruz, ele pode favorecer a prevenção ou tratamento da anemia, cujos principais sintomas são fraqueza, sonolência, tontura e falta de ar. E tem muito mais…

Acredita-se que o Cipó-cruz sirva para combater feridas, afecções de pele em geral, diarreia, cólica intestinal, enterocolite, inflamação uterina ou nos ovários, icterícia e conjuntivite. Neste último caso, especificamente, o medicamento natural seria capaz de diminuir a inflamação e agilizar o tempo de cura da enfermidade.

O Cipó-cruz, por conter substâncias que liberam agliconas, tem propriedades antioxidante e anticancerígena. Em relação ao tratamento de tumores malignos, sua eficácia estaria associada ao aumento do nível de hemoglobina no sangue, que costuma cair bastante ao longo de procedimentos como quimioterapia e radioterapia.

Quanto aos problemas de pele (picadas de inseto, feridas, inflamações etc.), a planta pode auxiliar porque conta com ações antifúngica, cicatrizante, adstringente, antimicrobiana e anti-inflamatória. Existem, inclusive, cremes e pomadas que trazem o Cipó-cruz em suas composições, e que são utilizados para combater a acne, por exemplo.

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento. Ingerir, aplicar na pele ou mucosas produtos sem orientação adequada pode ser perigoso. Não pratique a automedicação.


Além do ferro, os princípios ativos da erva são: taninos, carajurone, triterpenos, alcaloides, quinonas, flavonoides, saponinas e ácido anísico. São eles que fazem do Cipó-cruz uma opção natural caseira na busca por soluções para os males de saúde, dos mais simples aos mais complexos.

Cipó-cruz: modos de usar e mais informações

Uma das formas de aproveitar os potenciais do Cipó-cruz é a infusão. Em geral, ela é feita com 4 folhas da planta e ½ litro de água, fervendo os ingredientes por alguns minutos e, em seguida, deixando a mistura descansar por 5 minutos. Depois de amornar, basta coar e está pronta!

A mesma receita pode ser usada em compressas e banhos de assento, para combater afecções da pele e problemas ginecológicos, respectivamente. Há quem prefira preparar uma pasta concentrada, amassando as folhas de Arrabidaea chica com um pouco de água.

Concluindo…

Como você viu hoje, o Cipó-cruz é considerado popularmente um medicamento natural importante e utilizado para inúmeras enfermidades, principalmente a anemia – devido à grande concentração de ferro.

As propriedades atribuídas a ele são: cicatrizante, adstringente, anti-inflamatória, antianêmica, fortificante, antidiarreica, antileucêmica, emoliente, além de desinfetante, expectorante, afrodisíaca e antidiabética.

Da cólica intestinal ao câncer, o vegetal é empregado como remédio caseiro porque traz componentes tais como flavonoides, quinonas, taninos, triterpenos, alcaloides, carajurone e ácido anísico.

É claro que eu não poderia terminar sem lembrar que a intenção aqui não é incentivar o abandono de tratamentos médicos e a substituição deles pelo chá ou outro produto à base de Cipó-cruz, especialmente em casos mais graves como a leucemia.

A ideia é apresentar as plantas medicinais, seus usos tradicionais e propriedades. E, sempre que possível, trazer informações sobre pesquisas, estudos, conteúdo que possa mostrar a riqueza terapêutica das ervas, assim como reforçar a necessidade de buscar orientação especializada para aproveitar tudo isso com segurança.

Cuide-se!

Até o próximo artigo!

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