A quebra-pedra é uma erva típica da floresta amazônica, mas pode ser encontrada em praticamente todo o Brasil. Seu crescimento rápido e capacidade de adaptação em qualquer ambiente fazem com que, muitas vezes, ela seja considerada em praga em jardins e hortas.
No entanto, a quebra-pedra possui uma série de efeitos poderosos, que a tornam uma aliada da saúde. Entre seus benefícios, pode-se incluir atuação positiva para a bexiga, os rins e o fígado, por exemplo.
Tradicionalmente, seu uso costuma ser associado à melhoria das funções urinárias. Esta interpretação está correta, mas é importante entender como a planta atua, e de que maneiras específicas ela atua sobre o corpo.
Entenda quais são os benefícios da quebra-pedra, e como ela pode beneficiar sua saúde:
A quebra-pedra contra as pedras nos rins e na vesícula
A quebra-pedra é utilizada pelas populações nativas da Amazônia há gerações para o tratamento de pedras nos rins e na vesícula. Na medicina ayurvédica – no outro lado do mundo (mais especificamente, na Índia), a planta tem a atribuição de ser a mais eficiente para prevenir a formação de pedras nos rins.
No que diz respeito à medicina clínica ocidental, já há uma série de evidências científicas de que esta atuação realmente ocorre. Isso é especialmente verdade no que diz respeito ao uso indiano da erva, ou seja, na prevenção da ocorrência das pedras.
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Isso ocorre através da redução na velocidade de formação das obstruções na vesícula e nos rins. Além disso, sabe-se que a quebra-pedra auxilia a aumentar a produção de bile para o fígado. A quantidade adicional de bile auxilia no processo digestivo, aumentando a absorção de nutrientes facilitando a eliminação dos resíduos.
Atuação da quebra-pedra sobre o fígado
Na medicina tradicional chinesa, a quebra-pedra sempre foi utilizada para o tratamento de problemas nos rins. O mesmo pode ser dito da Ayurveda e dos tratamentos dos nativos da Amazônia. É, aliás, curioso o nível de concordância de aplicação da erva em povos ao redor do mundo.
Em uma pesquisa desenvolvida na Índia para testar o potencial da planta contra a toxicidade no fígado, descobriu-se que uma das proteínas contidas na erva protegeu o órgão contra os efeitos do estresse oxidativo.
Esta atuação antioxidante, em conjunto aos outros nutrientes que complementam a formação demonstrou em recorrentes pesquisas a capacidade de proteção contra ameaças de agentes presentes no organismo. Destaque especial deve ser dado para a atuação contra elementos tóxicos e agentes degenerativos.
A ação antioxidante da erva
Nos anos 2000, “antioxidante” tornou-se a palavra favorita de pesquisas na área de alimentação saudável e preventiva. Por isso, todas as plantas com esta fama sofreu intensos e recorrentes testes para atestar sua capacidade e potencial no corpo.
No caso da quebra pedra, não foi diferente. Os recorrentes testes demonstraram especial eficiência para respostas a radicais livres, pressão alta e picos de açúcar no sangue. Isso ocorre em função da alta concentração dos antioxidantes fenólicos.
Sua atuação é essencialmente importante em situações de estresse físico. Além disso, sabe-se que o efeito de prevenção a mutações da planta é especialmente eficaz no que diz respeito a tumores na pele.
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