Hissopo pode beneficiar aparelho respiratório; saiba mais

Da família das Lamiaceae, Hissopo é uma planta é empregada popularmente para tentar sanar problemas variados, entre os quais bronquite, asma, rinite e sinusite. Veja os detalhes a seguir…

Isso ocorre porque ela age como anti-inflamatório, expectorante, antisséptico, antitússico, peitoral e sedativo. Além disso, tem função carminativa (combate a flatulência), diaforética, estimulante, tônica e emenagoga.

Hyssopus officinalis ou, simplesmente, Hissopo é uma daquelas plantas especialmente tóxicas. Ela pode ser benéfica, porém, requer mais atenção. Se não for utilizada corretamente, na dose adequada, é capaz de trazer malefícios.

A ciência vem comprovando alguns efeitos positivos das ervas em nossa saúde, mas nem todos estão claros ainda. Sem falar nas reações adversas, muitas vezes graves. Falarei mais sobre isso…

Ainda nos benefícios para o trato respiratório, há quem acredite que o chá da planta é um ótimo remédio natural para gargarejar diariamente, minimizando desconfortos como dor de garganta e tosse seca.

Encontrei relato sobre pesquisas indicando o potencial do Hissopo enquanto um futuro tratamento natural contra o HIV, uma vez que as folhas secas dela apresentam forte atividade antiviral devido presença de compostos como taninos e ácido cafeíco.

Contudo, a eficácia ainda é uma suposição e, portanto, a planta não deve ser utilizada para substituir os remédios alopáticos atuais e específicos para controle do vírus, os coquetéis.


Continuando sobre as vantagens do chá de Hissopo, ele pode ser usado inclusive em compressas, para auxiliar no tratamento de cortes e queimaduras, promovendo a cicatrização e, acredita-se, evitando o surgimento de marcas na pele.

Diz-se também que a bebida é aliada das mulheres no sentido de manter a pele mais bem-cuidada e bonita (uma espécie de hidratante, pelo que entendi). O que geralmente é feito com aplicação de compressas. Outra possibilidade do Hyssopus officinalis é a obtenção de seu óleo, empregado em perfumes e essências como fragrância.

Importante: toda planta ou erva medicinal pode trazer em sua composição substâncias químicas com potenciais alergênico, inflamatório e intoxicante. Em dose elevada, o óleo essencial de hissopo é neurotóxico devido às cetonas. Antes de aplicar na pele qualquer óleo, creme ou outro item à base de plantas, visite seu dermatologista.

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e tratamentos médicos. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.

Gestantes, lactantes e crianças não devem usar Hissopo. Além disso, seu uso deve acontecer de forma moderada, sempre respeitando as prescrições indicadas por profissionais capacitados.

Hissopo: conheça melhor a planta e suas curiosidades

Também chamado de hissopo das farmácias, sambaicatá ou erva-sagrada, essa planta de folhas finas e pontiagudas pode chegar até 60 cm de altura.

Folhas, frutos e casca são utilizados, mas no Brasil não é fácil encontrar a planta in natura; é uma espécie achada principalmente na Europa Meridional, e comercializada para fins industriais. Normalmente, o Hissopo é encontrado em algumas lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação.

Hyssopus officinalis possui cheiro intenso de cânfora e hortelã. Suas folhas de cor verde-escura têm sabor forte, ardente, que faz lembrar espécies como alecrim, tomilho, segurelha, além da própria hortelã.

A palavra Hissopo é derivada do hebreu (“Ezoph” e do grego “Azob”), sendo que o vegetal sempre foi aproveitado por estes povos para limpar os ambientes e o corpo, com a intenção de favorecer oração, meditação e cura. Por isso, é considerada planta sagrada. Acredita-se ainda que o rosto de Cristo foi lavado com água de Hissopo quando ele desceu da cruz.

Várias culturas utilizam as plantas medicinais até hoje, tendo estas um papel interessante no combate a diversos males desde os tempos mais remotos da medicina.

Entretanto, os avanços científicos permitem estudar melhor as ervas, observar sua toxidade e avaliar as dosagens mais seguras. É o que acontece com o Hissopo, que também conta com um lado perigoso se isso não for respeitado.

Cuide-se!
Até a próxima…

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