Para muitos, a Canela-de-velho é considerada uma “planta milagrosa” contra artrose e outras inflamações dolorosas. O uso popular já é consagrado principalmente em comunidades tradicionais do Nordeste brasileiro. Saiba mais sobre a erva lendo este post!
Adeptos da medicina herbal recorrem à Canela-de-velho também para combater os sintomas do reumatismo. Mas, além dos preparos caseiros, o vegetal é alvo de estudos científicos que investigam suas ações analgésica, anti-inflamatória e antimicrobiana.
Na internet, encontrei referência a pesquisas nas quais haveria indício de que a erva seria interessante ainda no tratamento do mal de Chagas, uma vez que suas propriedades terapêuticas afetariam o causador da doença, o Tripanossoma cruzis.
Fora isso, as propriedades atribuídas à planta incluem as capacidades: antioxidante; antimutagênica; tônica digestiva; hepatoprotetora; antimicrobiana e antitumoral.
Portanto, além de artrose, artrite reumatoide e outras condições inflamatórias, a Canela-de-velho é empregada também com objetivo de reduzir os efeitos dos radicais livres em nosso organismo, promover a purificação do sangue, tratar torções, torcicolos, tendinite.
E mais: dor na coluna, fibromialgia, bursite, hérnia de disco, complicações da diabetes (polineuropatia e neuropatia), males estomacais, problemas intestinais, falta de desejo sexual devido algum tipo de dor.
A Canela-de-velho (Miconia albicans) pertence ao gênero botânico miconia, da família Melastomataceae. Famosa especialmente pelo uso caseiro contra problemas nas articulações, ela requer alguns cuidados.
Moderação. É o primeiro conselho que encontro em minhas pesquisas quanto ao uso da Canela-de-velho. Assim como os medicamentos alopáticos, o chá da planta deve ser consumido com cautela.
Há quem acredite que a bebida feita da Canela-de-velho pode alterar os batimentos cardíacos. Outros defendem que, apesar de conter estimulantes, não oferece risco ao coração – desde que, obviamente, seja respeitada a quantidade diária recomendada.
Ou seja, seu uso deve conter uma boa dose de bom senso, como ocorre com diversas outras ervas. Afinal, não é porque estamos consumindo uma planta que ela não pode trazer efeitos adversos, alguns deles até muito sérios.
As medidas e o modo de preparo devem ser respeitados quando o assunto é remédio natural. As plantas contam com princípios ativos e, às vezes, componentes com potencial mais tóxico.
No caso da Canela-de-velho, as substâncias principais são flavonoides e os ácidos ursólico e oleanólico (compostos triterpênicos).
Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.
Canela-de-velho: características e cuidados
Miconia albicans é uma planta arbustiva que alcança até 3 m de altura. É conhecida por outros apelidos, entre os quais está quaresmeira de flor branca.
Contudo, é bom ficar atento, porque existem outras plantas que recebem o nome de Canela-de-velho. Por isso, é importante contar sempre com o nome científico para saber exatamente do que se trata.
Por exemplo, existe uma erva conhecida como Canela-de-velho que, na verdade, possui outro nome oficial: Cenostigma macrophyllum Tul (var. acuminata ou caneleiro), que é uma árvore do Paraná.
Nada melhor do que ter sempre orientação especializada para tirar todas as dúvidas e receber prescrições adequadas a cada caso, não é mesmo?
Finalizando…
Como você viu hoje, o chá de Canela-de-velho é procurado, segundo a medicina caseira, para combater dores resultantes principalmente de artrite, artrose e reumatismo, além de bursites, tendinites, torcicolos e outras condições inflamatórias acompanhadas de inchaço local.
Miconia albicans é uma das plantas mais ligados ao tratamento das dores nas juntas porque fornece fitoquímicos anti-inflamatórios em suas folhas, trazendo diversas contribuições à medicina alternativa popular.
E você, já usou a Canela-de-velho em algum tratamento ou conhece alguém que aproveita os benefícios terapêuticos da planta? Deixe seu comentário!
Até o próximo artigo!