Angelica archangelica ou Angélica é uma planta medicinal conhecida também como arcanjo. Acredita-se que o nome popular surgiu porque ela protege contra várias doenças, além de envenenamento e pragas. Dá uma olhada no post até o fim e descubra mais!
O curioso é que ela geralmente floresce lá pelo dia 8 de maio, data do banquete de São Miguel Arcanjo. Mas existe outro suposto motivo para o apelido: alusão às histórias nas quais o Arcanjo Raphael, em sonho, viu um monge. Este teria dito que a erva ajudaria a combater a peste bubônica.
Integrante da família Apiaceae, a planta é conhecida ainda como aipo selvagem, Angélica de jardim, erva de espírito santo, arcangélica e Jacinto da Índia. E conta com sinônimos botânicos Angelica atropurpurea e Angelica officinalis.
Para que ela serve? Essa planta medicinal possui ações antisséptica, anti-inflamatória e antifúngica, entre outras. As propriedades da Angélica incluem as atividades: antiácida, antitóxica, depurativa, aperiente, sudorífera, aromática, tônica, carminativa, digestiva e estimulante.
Cuidar da digestão e dos problemas estomacais está entre os principais usos da Angélica, que pode ser comprada em algumas lojas de produtos naturais. Mas a planta também é aproveitada como remédio caseiro contra dores (de cabeça e nas costas), cólicas, asma, convulsão, ansiedade, anorexia, gases e hipertensão. Para isso, são utilizados caule, raízes, folhas e sementes.
O chá depurativo e diurético das raízes de Angélica é um exemplo de modo de uso da planta. Em geral, a tendência é colocar 20 g da raiz de arcangélica em 800 ml de água fervente, deixar repousar por alguns minutos, coar e beber.
Acredita-se que pequenas quantidades da bebida auxiliam no estímulo às secreções digestivas. Há quem defenda que a Angélica diminui a vontade de consumir bebidas alcoólicas, e que sua raiz seca, quando mastigada, fornece propriedades antibacterianas e antivirais.
Para algumas pessoas, a planta serve para combater problemas circulatórios periféricos, hipertensão e estabilizar vasos sanguíneos.
Atribui-se ainda ao aipo selvagem o poder de favorecer a coagulação do sangue e relaxar a traqueia, indicando possível ação positiva como tratamento em casos como asma, bronquite, gripes e resfriados.
Em resumo, os principais benefícios da Angélica são:
- Auxiliar na redução da dor nos ossos de origem reumática – quando aplicada externamente
- Ajudar a aliviar dores de cabeça e dorsal
- Amenizar crises de asma e outras condições respiratórias
- Diminuir o desconforto das cólicas
- Agir na eliminação do excesso de líquidos retidos no corpo, favorecendo o emagrecimento
- Inibir o vômito e, por consequência, atuar em distúrbios digestivos, dor intestinal e falta de apetite
- Reduzir sintomas de melancolia, colaborando na prevenção de consequências como ansiedade, insônia e depressão
As sementes de Angelica archangelica, normalmente, são empregadas em remédios caseiros para vômito, indigestões ácidas e náuseas.
Na internet, há menção a pesquisas preliminares realizadas na China nas quais a erva aparece como estimulante do aumento de células vermelhas no sangue. Isso quer dizer que a planta pode ser interessante no tratamento de anemia.
Existe ainda referência à sua possível capacidade de melhorar o funcionamento do baço e fígado, além de fortalecer o coração e os pulmões.
Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.
Angélica: efeitos adversos, contraindicações e outros detalhes
Aviso: a Angélica só deve ser consumida quando houver certeza absoluta de sua identificação, pois é semelhante a várias espécies venenosas. E mais: doses elevadas dela tendem a alterar pressão sanguínea, respiração e até o sistema nervoso.
Um dos efeitos adversos da Angélica é a dermatite de contato, que ocorre quando a pessoa manipula a planta sem usar luvas. Ao fazer isso, é importante ainda evitar exposição ao sol em seguida.
Angelica archangelica é contraindicada para gestantes e no período menstrual. Diabéticos também não devem ingerir a planta, uma vez que ela possui grandes concentrações de açúcar.
Cuide-se!
Até breve…