Pariparoba: benefícios para o fígado, digestão e pele

Cheirosa e com propriedades curativas, a Pariparoba é uma planta nativa do Brasil que fornece um chá aromático semelhante ao de menta, usado contra indigestão e problemas no fígado.

A Pariparoba pertence à família das Piperaceae, apresenta grandes folhas que servem para preparar uma bebida gostosa utilizada como remédio caseiro para diversos males, em especial os digestivos e hepáticos.

Algumas das indicações de uso mais comuns da Pariparoba são: dores de cabeça e estômago; anemia; debilidade orgânica; problemas catarrais e bronquite; epilepsia; gastrite, úlcera; furúnculos; erisipela; retenção de líquidos; má digestão, disfunções no pâncreas, rins e baço; reumatismo; queimaduras de pele.

Na verdade, é importante esclarecer primeiro que existem duas espécies apelidadas de Pariparoba ou caapeba: Piper umbellatum (oriunda da Mata Atlântica) e Piper peltatum (Mata Amazônica).

Elas são chamadas também de Pothomorphe umbellata e Pothomorphe peltatum, mas são espécies consideradas correlatas quanto às aplicações medicinais populares.

O fato é que a Pariparoba conta com atividade antioxidante potente, além de capacidade anti-inflamatória e atuação (in vitro) na inibição do desenvolvimento do micro-organismo Helicobacter pylori.


As pariparobas incluem cerca de 5 gêneros e, aproximadamente, 500 espécies. Encontrada em praticamente todo o país, há muitos anos a planta é empregada na tentativa de trazer de volta o vigor da mulher.

Diz-se que já estão comprovados cientificamente os benefícios da Pariparoba no tratamento de fígado gordo, no fortalecimento de baço e pâncreas, além de proteção contra os raios solares UV e das atividades antiofídica, anti-inflamatória e antiulcerosa.

Em minhas pesquisas na internet, encontrei relato ainda de estudo comprovando a ação positiva do vegetal na diminuição das placas de colesterol nas artérias – devido redução de processo inflamatório – e, também, da poderosa capacidade antioxidante da Pariparoba, tida como maior do que a da vitamina E.

O extrato da erva, por exemplo, pode ser aproveitado na prevenção de câncer, já que auxilia na regeneração da pele, estimulando a produção de elastina e favorecendo sua estrutura. Tudo indica que a planta, rica em uma substância conhecida como 4-nerolidilcatecol, pode proteger a epiderme dos raios ultravioletas.

O mesmo composto, presente nas raízes, está associado à manutenção dos níveis normais de vitamina E, inibindo a oxidação das membranas das células. Por todos estes motivos, a planta é considerada um verdadeiro elixir da juventude!

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.

Importante: o uso excessivo de Pariparoba é capaz de causar náuseas, cólicas, diarreia, vômito, dor de cabeça, tremores, paralisia, erupções de pele, aumento de temperatura e diurese. Isto é, efeitos contrários aos esperados, potencializando o desconforto.

Nos casos mais extremos, em doses elevadas da planta medicinal, podem ocorrer: inflamações na vesícula, fígado ou rins; resíduos celulares e sedimentos na urina dores nas regiões hepato-vesicular e lombar; cristais de oxalato, uratos.

A Pariparoba é contraindicada para gestantes e lactantes.

Pariparoba: características e mais informações de uso

Dependendo da localidade, a Pariparoba recebe nomes como manjerioba, caena, catajé, caapeba, lençol-de-santa-bárbara, capeba-do-campo e aguaxima. Esse subarbusto reto, perene e muito ramificado fornece um óleo essencial em suas folhas muito interessante na aromaterapia.

Folhas, caules e raízes, enfim, todas as partes da Pariparoba têm ação medicinal empiricamente comprovada. E pesquisas indicam que a planta possui potencial farmacológico, ou seja, de aproveitamento na produção de medicamentos.

Entretanto, na medicina popular, existem diferenças na maneira de utilizar a erva. Por exemplo: suas raízes contam com ação febrífuga; enquanto caule e folhas fornecem componentes com atividades digestiva, hepatoprotetora e diurética.

Na dúvida (ou não), nada melhor do que contar com profissionais capacitados para prescrever tratamentos precisos e seguros!

Cuide-se!

Até a próxima…

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