Bronquite aguda e tosse são os principais problemas que os adeptos da medicina natural costumam tratar com ajuda da Pelargonium. De origem sul-africana, a planta é geralmente encontrada na forma de gotas (tintura). Veja mais nos próximos parágrafos!
Pelargonium sidoides, a espécie geralmente utilizada, faz parte de um gênero encontrado apenas na África do Sul, sendo seus arbustos, de até 50 cm de altura, delicadamente enfeitados com flores arroxeadas.
Por lá, a planta serve de antibiótico natural – conhecido como Umckaloabo. Um medicamento utilizado pelos Zulu, Basuto e outros nativos há milhares de anos, especialmente em infecções no trato respiratório, ouvidos, nariz e garganta, além de combate à tosse e capacidade de agilizar a recuperação nas gripes e resfriados.
Diz-se que, em 1897, o inglês Charles Stevens recorreu à Pelargonium para tratar a tuberculose, e foi curado. Depois, levou o remédio natural para a Europa e, assim, a planta começou a ganhar popularidade.
Também chamada de géranium du Cap e Pelargonium reniforme, essa integrante da família Geraniaceae conta com ações expectorante, antibacteriana e estimulante da imunidade. É composta por taninos, flavonoides, umckaline e derivados de cumarina.
As partes utilizadas da Pelargonium para obter seus princípios ativos são as raízes. Geralmente, herbalistas usam a planta como medicamento antibacteriano e antiviral.
A ação expectorante do vegetal auxilia o organismo na tarefa de expelir o muco. Tudo indica também que ela ajuda a equilibrar o sistema imunológico, inibindo o ciclo de infecção e auxiliando na recuperação.
Na internet, há referência a pesquisas nas quais teria sido comprovado que a erva é tão eficaz quanto os antibióticos alopáticos convencionais. E que o extrato da Pelargonium sisoides seria particularmente benéfico em caso de amigdalofaringite nas crianças de 6 a 10 anos.
Quanto aos adultos, os resultados positivos são considerados mais interessantes no alívio de sintomas da rinossinusite aguda e resfriado comum.
Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.
Os efeitos adversos da Pelargonium incluem erupções de pele, distúrbios digestivos e males do sistema nervoso. Gestantes, lactantes, hipertensos e pessoas com problemas nos rins, coração, fígado ou na coagulação do sangue não devem consumir a planta.
Pelargonium: curiosidades
No Ocidente, o vegetal foi descoberto por M.C.H. Stevens, um inglês que, infectado por tuberculose, teria recebido de um feiticeiro da África do Sul um preparo (decocção) de Pelargonium.
Com o avanço da ciência, a planta foi melhor estudada ao longo do tempo, tendo demonstrado ação antibacteriana relevante no tratamento de bronquite aguda, por exemplo. O que seria justificado pelo fato de impedir a ligação de bactérias e vírus às células da mucosa do aparelho respiratório.
O efeito farmacológico fez com que, em 1983, surgisse um medicamento à base de Pelargonium sidoides, batizado de Umckaloabo, produzido pela indústria farmacêutica alopática. Os anos passaram e a droga continuou em destaque, particularmente na Europa e América do Norte.
As principais indicações da Pelargonium sidoides são: gripe, sinusite, resfriados, tosse, bronquite aguda, tuberculose e infecções respiratórias.
Mas existem outros tipos da planta, como a Pelargonium graveolens, popularmente conhecida como gerânio, uma espécie ornamental, medicinal e comestível.
Pelargonium graveolens é plantada em larga escala, seja para uso na indústria alimentar, de cosméticos ou para enfeitar os ambientes. Como remédio natural, é considerada benéfica no combate à tensão pré-menstrual, disenteria, cólera, sintomas da menopausa e fraturas.
Suas propriedades são: hemostática, adstringente, antibiótica, tônica, anti-infecciosa, regeneradora e antidepressiva. A planta pode útil também em males respiratórios, contribuindo com o alívio de amidalite e dor de garganta.
Até o próximo post com muito mais curiosidades e dicas de ervas!