Sucuba: potencial contra câncer de pele e outras funções medicinais

Sucuuba ou Sucuba é uma espécie nativa de Roraima. As propriedades medicinais atribuídas a ela são: analgésica, anti-inflamatória, antitumoral, vermífuga e laxativa, entre outras que você confere agora mesmo! Bem-vindo ao artigo de hoje!

Na medicina caseira, a planta ainda é empregada para amenizar gastrite e artrite; combater anemia, furúnculos, edemas e fungos. O uso popular inclui indicações para males ou desconfortos como herpes, câncer, impigem, úlcera gástrica, verruga, cólica menstrual; inflamação no útero, garganta e “sapinho”, além de fraturas.

Geralmente, as maneiras mais comuns de uso são a infusão das folhas de Sucuba ou o látex retirado de sua casca – que é normalmente mergulhado em água até obter uma solução esbranquiçada. Esta pode ser guardada em local frio para ingestão moderada. Existe também a casca em pó, destacada por sua função cicatrizante.

A Sucuuba é alvo de pesquisas científicas diversas para comprovar suas propriedades fitoquímicas e genotóxicas. Na internet, é citado estudo, feito de 2008 a 2012, do biólogo e geneticista Sebastião Oliveira Rebouças.

A propriedade de proteção celular da Sucuba foi comprovada, de acordo com as análises do biólogo. E mais: ela é eficaz contra certas linhagens de câncer (colo de útero e renal, por exemplo).

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.

Quanto às consequências genotóxicas, os testes revelaram que a planta não causa danos à genética. Foram quatro anos de estudos, resultando em dados relevantes sobre o câncer mais comum em Roraima, o de pele. Só em 2011, foram registrados 274 casos da doença por lá, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SESAU).


A pesquisa, que abrangeu os testes genotóxico, citotóxico e mutagênico, revelou que a Sucuba possui características semelhantes às de um remédio convencional anticancerígeno.

A notícia ruim é que a retirada descontrolada da casca de Sucuba tende a comprometer o futuro dela, reduzindo seu número ou, infelizmente, até causando sua extinção. O recomendado é retirar apenas o látex, que oferece as mesmas propriedades terapêuticas da casca.

Quando é removido somente o látex, de modo adequado, a árvore permanece e pode dar origem a novas, sendo a propagação por meio dos animais silvestres e água dos rios. Mas, ao remover a casca, a tendência é que a espécie desapareça.

Outra preocupação é o uso indiscriminado de sua madeira, amplamente empregada na fabricação de itens da construção civil (caibros, ripas, vigas, cabos de ferramentas) e brinquedos.

Sucuba: características, onde encontrar – e precaução

Sucuuba ou, oficialmente, Himatanthus sucuuba é uma árvore muito popular como remédio caseiro nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Desde os tempos mais remotos, é usada pelos índios, que transmitiram o conhecimento sobre suas propriedades terapêuticas às demais populações ao longo dos anos.

Seus apelidos são tiborna, janaguna, leiteira, dona-joana, raivosa, banana-de-papagaio, sabeú-uma e angélica-da-mata. Em minhas pesquisas, encontrei ainda outros nomes como janaúba e Himatanthus drasticus.

A Sucuba pode alcançar 40 metros de altura. Apresenta casca rugosa e tronco ereto, e geralmente é encontrada em terrenos alagadiços na floresta, especialmente dos estados da região Norte até o Maranhão, no Nordeste.

Pertencente à família das Apocynaceae, é vista principalmente nas margens de estradas, em áreas semidesmatadas. Apresenta poucas flores, grandes e brancas, além de frutos germinados em formato de duplo folículo que abrigam sementes aladas.

Existem sites comercializando a planta, mas é bom conferir a seriedade das páginas e empresas. Lembrando sempre que plantas medicinais não substituem o acompanhamento médico e, se utilizadas em doses altas, podem prejudicar sua saúde.

Cuide-se!

Até breve…

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