Rosa-canina: benefícios à pele, imunidade e vários outros

Você já ouviu falar em rosa-mosqueta? Pois saiba que ela, Rosa-canina, rosa-selvagem e roseira-brava são a mesma planta. E que a espécie é, há muito tempo, utilizada em cuidados com a saúde, especialmente a da pele. Quer descobrir mais detalhes? Não perca este artigo!

A rosa-mosqueta é muito empregada em produtos para hidratar, proporcionar maciez e elasticidade a peles ressecadas e com rugas. Seu óleo essencial serve até para criar perfumes; enquanto suas pétalas são utilizadas em vapores faciais revigorantes.

O óleo essencial de roseira-brava costuma ser procurado para tratar também cicatrizes, estrias e queloides, porque fornece diversas propriedades medicinais e devido sua ação emoliente.

O produto é fonte de vitamina A e rico em ácidos oleico e linolênico, entre outros ácidos graxos, agindo como poderoso regenerador da pele.

E mais: extraído de sementes silvestres encontradas no sul dos Andes chilenos, o azeite puro ainda é capaz de potencializar a síntese de colágeno e elastina, estimulando a firmeza da pele, assim como sua nutrição profunda.

Há quem prefira a água de Rosa-canina para amenizar contusões, deslocamentos e dores musculares. Outros usam compressas da planta para tentar curar conjuntivite e outros incômodos nos olhos.

Os benefícios atribuídos à Rosa-canina em relação à pele passam também por sua ação antioxidante. A planta contém diversas substâncias com este efeito, entre as quais estão: luteína, zeaxantina, licopeno, betacaroteno, vitaminas A e C.


Os antioxidantes combatem os efeitos dos radicais livres, elementos prejudiciais que levam à inflamação das células e estão ligados ao surgimento de doenças como câncer, além do envelhecimento precoce.

Outro destaque da rosa-mosqueta é seu potencial de combate à retenção de líquidos em nosso corpo. Diurética, a planta colaborando com a saída do excesso de água (e impurezas) por meio da urina. Ideal para quem sofre com os inchaços provocados pelo problema.

A roseira-brava é fonte de nutrientes; fornece cálcio, magnésio, ferro, potássio, fósforo, carotenoides, cálcio, vitaminas E, K, A e C. Com isso, ainda atua como aliada no tratamento da hipovitaminose C, também conhecida como escorbuto.

Lembrando que esta doença é responsável por problemas como sangramento de gengivas, perda de dentes, manchas roxas na pele, inchaço, cansaço, dor muscular e infecções recorrentes.

A presença de um bom teor de vitamina C ainda contribui com a melhora da nossa imunidade. O nutriente estimula as defesas ao potencializar o trabalho dos glóbulos brancos, tornando estes verdadeiros soldados mais fortes, rápidos e eficientes no combate aos micro-organismos nocivos.

Os nomes populares da Rosa-canina são muitos: rosa-silvestre, rosa-primitiva, rosa-bandalha, rosa-de-cão, rainha-das-flores, e por aí vai. A roseira, encontrada principalmente na África, Ásia e Europa, é famosa pelas propriedades medicinais, que basicamente as seguintes:

  • Adstringente
  • Afrodisíaca
  • Antibacteriana
  • Antiescorbútica
  • Antiespasmódica
  • Anti-inflamatória
  • Antioxidante
  • Antisséptica
  • Antivirótica
  • Aromática
  • Calmante
  • Carminativa (inibe formação de gases e/ou estimula sua eliminação)
  • Cicatrizante
  • Diurética
  • Emoliente (que favorece a umidade mais externa da pele)
  • Estimulante da imunidade
  • Expectorante
  • Laxante
  • Sedativa
  • Tônica (dos rins e sangue)

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.

Rosa-canina: advertências e contraindicações

A Rosa-canina é capaz de provocar reações adversas como alergia, irritação, prisão de ventre, diarreia, náusea, cólica estomacal, azia, dor de cabeça, vômito e insônia.

A planta deve ser evitada por gestantes, lactantes e pessoas que sofrem de anemia falciforme, pois não há informações suficientes que possam garantir a segurança da rosa-mosqueta nestas condições.

Devido à presença de rugosin em sua composição, a erva pode desacelerar a coagulação sanguínea, fazendo aumentar o risco de sangramento em indivíduos que já apresentam alguma disfunção hemorrágica.

Por este motivo, também é recomendado suspender o uso da planta pelo menos duas semanas antes de ser submetido a procedimentos cirúrgicos.

Cuide-se! Até o próximo post!

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