Macaé é conhecida como planta “cura-tudo”; veja aqui

Sabe aquela planta com fama de “cura-tudo”? A Macaé é uma delas. Seu nome oficial é Leonurus sibiricus. “Leon” vem do grego e quer dizer leão; “urus/oura” remete à cauda, devido ao aspecto da erva. Já “sibirucus” significa da Sibéria. Descubra muito mais lendo este post até o final!

As propriedades atribuídas à Macaé incluem as ações eupéptica, antirreumática, febrífuga e estomáquica. Na medicina caseira, é usada para tratar males nos pulmões, ossos, útero, músculos, intestinos e estômago. E hoje você vai entender melhor como a erva é capaz de agir, além dos cuidados a serem tomados com ela.

O mau hálito (halitose) é um dos problemas ligados ao aparelho digestivo que a Macaé costuma amenizar. Mas o chá feito de suas flores é utilizado popularmente ainda para vômito, má digestão, eliminação de toxinas e controle da diarreia, especialmente em crianças.

Acredita-se que os benefícios da Macaé abrangem também o combate a infecções (bacterianas e fúngicas), edemas, eczemas, abscessos, pedras nos rins, doenças com catarros e tosse, coqueluche, febre causada pelo reumatismo.

Porém, há quem recorra à erva para tratar doenças de pele como erisipela, reduzir o colesterol, controlar a pressão alta e até para emagrecer.

E mais: reduzir sangramento pós-parto, aliviar dores menstruais, regular o ciclo menstrual, estimular a circulação sanguínea e do útero. Por causa de suas possibilidades no sistema reprodutor feminino, a planta é considerada “amiga da mulher”.

Leonurus sibiricus possui sabor agradável e suave, e efeito relaxante – para muitos, levemente inebriante. Tudo indica que esta última reação seria, na verdade, uma intoxicação resultante de alcaloides como a leonurina.


Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.

Macaé: características da planta

Macaé é uma espécie encontrada principalmente em locais de solo úmido, bem-escoado, com boa incidência da luz solar, sendo que raramente forma densas colônias. Apresenta caules eretos e flores delicadas que nascem anualmente.

No entanto, essa variedade que os índios já conhecem há muito tempo pode surgir em qualquer lugar, muitas vezes ficando camuflada no meio do mato. A propagação dela ocorre através de sementes, na primavera.

No Brasil, é encontrada na maioria das regiões, especialmente no Rio de Janeiro e interior de Minas Gerais. Quanto às suas origens, acredita-se que a planta tenha aparecido primeiro na Sibéria e China. Mas seu cultivo é hoje disseminado por todo o mundo, graças ao amplo poder curativo dela.

Por causa disso, a erva recebe nomes igualmente distintos, ligados às suas funções terapêuticas. Pau-pra-tudo, joão-magro, marroio, rubim, quinino-dos-pobres, mané turé, mané-magro e lavantina são alguns dos apelidos da Macaé.

Uma receita disponível na internet diz que o preparo do chá de Macaé é feito com 2 colheres (sopa) de flores ou folhas da erva para cada litro de água.

Depois de juntar os ingredientes em uma panela, a mistura deve ficar no fogo até alcançar fervura, sendo desligada em seguida. Para finalizar, o preparo precisa descansar por 10 minutos. Por fim, é só coar – e está pronto.

Mas atenção: a bebida é contraindicada para grávidas. E , no caso do consumo para tratar diarreia em crianças ou o sangramento pós-parto, que citei lá no começo deste artigo, não custa nada lembrar de contar com aval médico antes de fazê-lo, ok?

A dica vale para outras situações também! Afinal, embora tradições populares demonstrem sucesso no uso medicinal de certas plantas, no geral, nem todos os efeitos foram comprovados pela ciência, assim como nem todas as ervas foram suficientemente testadas para serem ingeridas com segurança. Converse com especialistas no assunto!

Cuide-se!

Até breve…

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