Linária: conheça espécies; usos medicinal e decorativo

Linária é uma planta da família Plantaginaceae; gênero que tradicionalmente era classificado na família das Scrophulariaceae. Na verdade, ele compreende cerca de 150 espécies – algo que torna mais difícil a classificação até por quem entende do assunto, o botânico.

Por isso, os exemplares geralmente são identificados principalmente com base em dois fatores: a forma da planta e, particularmente, o lugar em que é encontrada, seu habitat mais comum.

Falando em locais, as variedades do gênero Linária são oriundas das zonas temperadas da Europa, norte da África e Ásia, além de uma grande diversidade de espécies ser encontrada na região mediterrânea, e foi introduzida em países como Portugal, Suécia, Noruega e Inglaterra.

Em geral, trata-se de uma espécie herbácea e vivaz; anual ou, às vezes, bienal. Apresenta florações rochosas, em terrenos pedregosos, sobre solos siliciosos e, especialmente, calcários. O afloramento acontece em praticamente o ano todo, porém, com mais intensidade de fevereiro a julho.

No entanto, há referência na internet sobre a Linária como sendo da família das Escrofulariáceas e recebendo nome também de valverde. Esta possui caules retos e ramosos, flores multicoloridas e folhas semelhantes às do linho.

Conheça a seguir algumas das espécies de Linária:

1. Aeruginea
2. Algarviana
3. Alpina
4. Amethystea
5. Amoi
6. Angustissima
7. Anticaria
8. Arenaria
9. Arvensis
10. Badalii
11. Biebersteinii
12. Bipartita
13. Bipunctata
14. Bungei
15. Buriatica
16. Caesia
17. Capraria
18. Cavanillesii
19. Chalepensis
20. Clementei
21. Coutinhoi
22. Cretacea
23. Debilis
24. Depauperata
25. Diffusa
26. Elegans
27. Faucicola
28. Ficalhoana
29. Filicaulis
30. Flava
31. Genistifolia
32. Glacialis
33. Glauca
34. Hellenica
35. Heterophylla
36. Hirta
37. Huteri
38. Imzica
39. Incarnata
40. Incompleta
41. Japonica
42. Kulabensis
43. Lamarckii
44. Latifolia
45. Laxiflora
46. Lilacina
47. Loeselii
48. Longicalcarata
49. Macroura
50. Maroccana
51. Micrantha
52. Microsepala
53. Nevadensis
54. Nigricans
55. Nivea
56. Oblongifolia
57. Odora
58. Oligantha
59. Pedunculata
60. Pelisseriana
61. Peloponnesiaca
62. Pinifolia
63. Platycalyx
64. Propinqua
65. Pseudolaxiflora
66. Purpurea
67. Reflexa
68. Repens
69. Reticulata
70. Ricardoi
71. Sabulosa
72. Sagittata
73. Saturejoides
74. Saxatilis
75. Simplex
76. Spartea
77. Supina
78. Thibetica
79. Thymifolia
80. Tonzigii
81. Triornithophora
82. Triphylla
83. Tristis
84. Uralensis
85. Ventricosa
86. Verticillata
87. Viscosa
88. Vulgaris
89. Yunnanensis


Uma variedade que não aparece na lista acima é Linaria ramosissima (Wall.) Janch, cuja eficácia enquanto agente antidiabético vem sendo testada em laboratório com ratos.

No ensaio, o extrato hidroalcoólico da planta foi administrado por 21 dias, período em que foram controlados e observados fatores como ingestão diária de alimento e água, além de peso corporal. Ao final, a histopatologia do pâncreas demonstrou efeito redutor da glicose no sangue devido uso do extrato da Linaria ramosissima.

Atenção: o conteúdo deste post tem função de informar. Apenas um médico pode decidir o que é melhor para cada pessoa e prescrever tratamentos de acordo com a situação específica.

Toda planta ou erva medicinal pode trazer em sua composição substâncias químicas com potenciais alergênico, inflamatório e intoxicante. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um especialista naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.

E tem muito mais sobre a planta…

As indicações mais frequentes associadas à Linaria vulgaris, por exemplo, são: tratamento de diarreia, cistite e icterícia. Quanto à parte utilizada para fazer o remédio natural, costuma ser ela inteira, em floração.

A planta Linaria vulgaris é considerada possuidora de propriedades diurética e anti-hemorroidal. Esta espécie especificamente é nativa da Europa e foi levada à América do Norte em meados dos anos 1600, inicialmente como ornamento.

A descrição dela é de planta da família das Escrofulariaceae, perene, capaz de chegar a 3,3 m de altura. Suas folhas, quase sem suporte, inclinam-se de forma linear de 1 a 2 cm de comprimento. Em alguns casos, elas são cobertas por longos pelos. Como sinônimo botânico da Linaria vulgaris existe a Antirrhinum linaria L.

Antes de finalizar, um lembrete: aderir à fitoterapia requer alguns cuidados como: identificação correta da planta; perfeita colheita dela em local e tempo adequados; boas condições de armazenamento do vegetal; uso da dose indicada; disposição para fazer o tratamento pelo período prescrito.

Cuide-se!

Até breve…

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