Dulse: “bacon saudável”, alga é nutritiva e aliada da beleza; entenda

Você já ouviu falar de “bacon saudável”? Pois uma alga vermelha chamada Dulse, que cresce nos oceanos Atlântico e Pacífico, ganhou este apelido por ter gosto e aparência dele mesmo, o bacon. Fora isso, é fonte de minerais, vitaminas e proteínas. Vem descobrir mais lendo este artigo até o fim!

A versão “bacon saudável” surgiu da pesquisa de uma universidade norte-americana que resultou em uma variedade da alga Dulse. Esta cepa, quando frita, apresenta sabor e crocância muito parecidos com o da gordura suína. Um pouco diferente da original, demorou cerca de 15 anos para ser aperfeiçoada no Centro de Ciências Marinhas da Universidade do Oregon.

A vantagem, defendem seus produtores, é que a alga não fornece gordura (exceto se for preparada em óleo, claro), e ainda é rica em proteína. Uma descoberta que aconteceu quando os cientistas procuravam uma fonte alimentar para um molusco, o Abalone, cuja carne é muito apreciada e consumida na Ásia.

A ideia era obter um jeito de favorecer a criação dele em cativeiro. Porém, “sem querer”, acabou resultando em uma iguaria culinária para nós. A Dulse repaginada já ganhou inclusive o título de superalimento porque, entre outros motivos, traz o dobro do valor nutricional da couve, fibras, 16% de proteínas (peso seco), antioxidantes, vitaminas e minerais.

A Dulse original é conhecida desde os tempos antigos pelos habitantes da linha de costa atlântica. Uma das razões da fama por lá é que ela contém mais ferro do que todas as plantas do gênero, sendo útil no caso da anemia.

É rica também em fósforo, iodo, potássio e magnésio. Estes dois últimos minerais ajudam a combater o estresse; enquanto o iodo auxilia na prevenção ou tratamento de males da tireoide.

Diz-se que os antigos celtas recorriam à alga para combater o escorbuto dos marinheiros, uma vez que a Dulse traz alto teor de vitamina C, além de provitamina A (betacaroteno).


Atenção: este post tem função de informar. Não substitui consulta e prescrições médicas. Plantas medicinais podem ter contraindicações e interações medicamentosas. Consulte sempre um naturopata ou fitoterapeuta e seu médico antes de começar qualquer tratamento.

Dulse: características e usos, inclusive na cosmética

Dulse, dulce ou dilsk são apelidos da Palmaria palmata, uma planta que, em países como a Irlanda, é um aperitivo muito apreciado, conhecido como “sol”. Lá, a alga é consumida de preferência junto com cerveja escura.

Seu nome popular é derivado do gaélico “dils”, que significa alga comestível. Já a denominação em latim trata do aspecto espalmado de sua divisão, lembrando a mão humana.

Palmaria palmata faz parte da família das rodofitas, vive em águas profundas e apresenta tonalidade vermelha escura, alcançando até 50 cm de comprimento.

Muito tenra e suave, seu uso culinário inclui saladas e pratos rápidos, uma vez que seu cozimento é instantâneo. É especialmente indicada para molhos, mas ideal para ser ingerida crua ou em sopas. Sem falar na possibilidade de fritar a Dulse, como você viu nos parágrafos anteriores.

De uns tempos para cá, a Dulse vem chamando atenção do resto do mundo por vários motivos, além dos culinários e do tratamento de males como a anemia.

O extrato de Palmaria palmata, por exemplo, é utilizado para combater manchas na pele, pois é capaz de agir sobre diversas fases do processo de pigmentação dela. Por isso, está na lista dos produtos considerados avanços da cosmetologia neste sentido.

A inovação na luta contra marcas provocadas por exposição solar, mudanças hormonais e sardas, que são difíceis de apagar, ganha reforço com produtos à base de Dulse quando o assunto é criar ativos despigmentantes eficientes, e que possam substituir compostos como a hidroquinona.

A tendência atualmente é trocar a hidroquinona por ativos de origem natural, para que ocorram menos efeitos adversos como a vermelhidão.

Dulse, a original ou a variedade que serve de “bacon saudável”, sem dúvida, é uma alga versátil que tem tudo para oferecer inúmeros benefícios à nossa saúde, não é mesmo?

Até o próximo artigo!

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